16 julho 2016

Ria de Aveiro, Costa Nova

o baterista de Jazz David Aldridge aborda estes temas num livro intitulado Rhythm Man:
Comecei a tocar percussão nos tabliers dos automóveis seguindo os ritmos, deixando-me ir com eles, enquanto não me saía dos ouvidos [...] O ritmo e a síndrome de Tourette combinaram-se para mim desde o primeiro dia em que descobri que fazer bateria do tampo de uma mesa me permitia disfarçar os movimentos que me sacudiam as mãos, as pernas e o pescoço [...] Esta maneira de disfarçar que eu acabava de descobrir fazia-me controlar a minha energia solta, canalizando-a numa corrente ordenada [...] Esta «explosão autorizada» levava-me a encontrar grandes reservas de sons e de sensações físicas, e fez-me compreender que tinha nisso, diante de mim, o meu destino. Seria um homem do ritmo.
Musicofilia Oliver Sacks

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