09 novembro 2015

Santa Maria Manuela, Pascoal, Gafanha Nazaré blog Argus, Pascoal blog

Duas outras características da gordura nos mamíferos aquáticos parecem apoiar a hipótese TSA. Uma é a distribuição da gordura corporal. Nos mamíferos terrestres uma elevada proporção de gordura encontra-se dentro da cavidade do corpo, em depósitos rodeando órgãos internos tais como os rins, o coração e os intestinos. Nos humanos, como em muitos mamíferos aquáticos, a gordura mostrou propensão para migrar para o exterior, rumo à superfície em algumas focas, por exemplo, até 99% do total está concentrado debaixo da pele.
A segunda característica é o modo como a gordura se relaciona com a pele. Os mamíferos diferem largamente neste aspecto. Num animal como o cão spaniel, a pele é flácida e desliza facilmente sobre o tecido subjacente. O mesmo acontece com o coelho: ao esfolar um coelho, o cozinheiro descobre que a pele sai prontamente de uma só vez, deixando quaisquer depósitos de matéria gorda agarrados à carne que lhe está subjacente. No extremo oposto temos o porco paquidérmico, no qual a camada de gordura está firmemente agarrada à pele. A gordura humana encontra-se na mesma extremidade deste espectro que o porco e os mamíferos aquáticos.
A Hipótese do Símio Aquático - Elaine Morgan

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